Maracatu sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cia Caracaxá – Maracatu de Baque Virado
Caracaxá segundo Elisabet Gonçalves Moreira (Membro da Comissão Pernambucana de Folclore), é um tipo de instrumento Indígena que possui um som parecido com um chocalho.
Grupo constituído desde o final de 2003, sua história reflete em sua memória.

O Início:
Bruno Prado, um dos integrantes fundadores do grupo foi convidado por Gilberto Dimenstein (Jornalista), no fim de 2003, para fazer uma apresentação de Maracatu de Baque Virado no “beco do Aprendiz”. Na oportunidade um grupo composto por 12 batuqueiros foi montado para realizar a apresentação.
O resultado foi que as pessoas que participaram desse time decidiram montar um grupo que trabalhasse exclusivamente com a linguagem do Maracatu de Baque Virado. Até o início de 2004 muitas reuniões foram realizadas, onde discutiam por exemplo, ideal da atividade, cores do grupo, figurino, nome do grupo entre outros.
O ideal inicial, compartilhado por grande parte de seus integrantes, era o de montar uma Companhia (Cia). A idéia de Cia está em conformidade com um ideal de que o trabalho que realizariam não seria meramente musical, mas sim de maneira aberta e orgânica.
Mas é importante ressaltar que as atividades realizadas pelo grupo não são exatamente iguais às atividades realizadas por uma Nação de Maracatu.
O Meio:
Passado esse momento, o grupo passou a se firmar no cenário musical paulista e sendo reconhecido até mesmo em outras cidades brasileiras. A cor escolhida foi o verde e branco e todos os instrumentos do grupo foram pintados dessas cores.
O grupo passou a ter problemas devido a questões pessoais e disponibilidade de tempo de seus próprios integrantes.
No ano de 2006 alguns dos integrantes que tinham um interesse maior em que atividade continuasse decidiram realizar ensaios abertos na Cidade Universitária (Universidade de São Paulo).
Os integrantes da Cia poderiam chamar pessoas de fora para participarem dos ensaios. A Cia. Caracaxá continuaria sendo um grupo fechado, mas abrindo os seus ensaios para o resto da sociedade.
A praça do relógio (Cidade Universitária) se tornou o palco para os ensaios do grupo e qualquer pessoa estava apta a participar da atividade.
No início de 2007, um debate entre os integrantes do grupo decide que a Cia Caracaxá seria um grupo aberto e que teria em sua proposta de trabalho o espelho no trabalho desenvolvido pelas nações de Maracatu de baque virado de Recife.
O fim:
Atualmente, ensaia todas as quintas-feiras, das 20:00 às 22:00, em espaço cedido em parceria com Cepe-USP, Prefeitura do Campus e Universidade de São Paulo, na Raia da cidade Universitária.

Disponível na integra em: http://ciacaracaxa.maracatu.org.br/historia-do-grupo/nossa-historia/ - Texto Elaborado por: Pedro de Cillo Rodrigues, integrante da Cia. Caracaxá!

Maracatu Bloco de Pedra
O Maracatu Bloco de Pedra é composto pelos frequentadores das oficinas oferecidas pelo Projeto Calo na Mão, na Escola Estadual Profº António Alves Cruz, onde trabalhamos especificamente com a cultura do Maracatu de Baque Virado, estudando a dança, as toadas e os baques das Nações Pernambucanas.
Os ensaios são abertos e acontecem todos os Sábados, a partir das 15:00h, porém seus integrantes estão lá desde as 10h da manhã, trabalhando na construção e manutenção dos instrumentos utilizados.
Dessa forma atuamos na formação de multiplicadores da cultura do nosso país, oferecendo uma outra possibilidade de encontro, todos os fins de semana, para pessoas de todas as regiões da cidade, promovendo o aprendizado da prática e da história do Maracatu de Baque Virado, revelando a influência das culturas africanas e ameríndias na formação dos contordos do que chamamos de Brasil.

Disponível em: http://blocodepedra.wordpress.com/

Grupo Ilê Aláfia
O grupo foi criado em 1999, como parte do projeto de extensão cultural do CDC Leide das Neves, da ACM São Paulo. Formado por crianças, adolescentes, terceira idade e famílias, o Maracatu resgata e valoriza a cultura afro-brasileira por meio de manifestações populares.
Sem distinção de raça e cor, o grupo de Maracatu Ilê Aláfia surgiu na ACM São Paulo em 1999 com o intuito de resgatar as raízes afro-brasileiras. O projeto faz parte do Programa Núcleo Sócio Educativo Leide das Neves, conhecido como Casa Aberta, que, por meio de manifestações da cultura popular brasileira, proporciona à população inclusão social, conhecimento e informação.
O grupo, formado inicialmente por crianças e adolescentes de 7 a 17 anos, conquistou os moradores e freqüentadores da instituição, no bairro do Jabaquara, em São Paulo, com o balanço da música e da dança afro-brasileira. E hoje, o Ilê Aláfia, que em yorubá significa "Casa da Felicidade", está aberto para a comunidade e é freqüentado por ex-usuários do programa, famílias, voluntários, moradores da região e demais interessados envolvidos com a cultura popular brasileira. "O programa já abriu portas para o mercado a alguns integrantes e hoje, cinco jovens desenvolvem trabalhos remunerados, realizando oficinas de percussão de ritmos brasileiros", afirma Maria da Conceição, educadora da ACM e responsável pela oficina de danças populares brasileiras e coordenadora do Grupo de Maracatu.
O grupo se reúne quinzenalmente aos sábados, no período da tarde para realizar ensaios. São 74 integrantes, distribuídos por alas que estão divididas em corte real, caboclinhos, baianas e percussão jovem e mirim. A cada dois anos é realizada a Troca de Coroas da Corte do Maracatu, festa em que o grupo elege o Rei, a Rainha e a Dama do Paço. Todo evento conta com apoio da comunidade que participa desde a fase de pesquisas até a confecção de adereços e instrumentos como alfaias, caixa e agbês.

Disponível em: http://www.maracatuilealafia.com.br

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